domingo, 7 de junho de 2009

Painel geológico vai incentivar turismo em Tibagi


Painel geológico vai incentivar turismo em Tibagi

O painel geológico de Tibagi, na região dos Campos Gerais, será inaugurado pela Mineropar no próximo dia 18 de março, data de aniversário do município.
O local escolhido é o mirante do Rio Tibagi, obra também a ser entregue no mesmo dia pela prefeitura. Mais dois painéis serão inaugurados no mesmo dia no Parque Estadual do Cânion Guartelá: um sobre o cânion e outro sobre pinturas rupestres.
O painel de Tibagi mostra um panorama das formações geológicas que ocorrem no município e como se formaram suas principais atrações turísticas naturais, como o Cânion Guartelá, a Serra da Pedra Branca, o Salto Santa Rosa e a cachoeira Puxa Nervos, detalhes sobre fósseis que ocorrem na região, o Rio Tibagi e a história do diamante.
A Mineropar distribuirá, também, folhetos feitos em parceria com a Secretaria de Estado de Turismo do Paraná (Setu), que contêm as informações dos painéis. Os folhetos e os painéis são produtos do projeto Geoturismo na Rota dos Tropeiros do Paraná.
Com base nesses materiais, a Mineropar realizará um minicurso de dois dias sobre a geologia de Tibagi, em março, em parceria com as Secretarias de Educação e Turismo do município, destinado à rede de professores municipais e aos condutores de turismo.
GEOTURISMO
A Mineropar já instalou 37 painéis geológicos em 17 áreas, distribuídos em vários municípios do Paraná, sem contar os que serão entregues em Tibagi. Esses painéis fazem parte da atividade Levantamento de Sítios Geológicos e Paleontológicos, iniciada pela empresa, em 2003.
Segundo o coordenador da atividade, geólogo Gil Piekarz, o trabalho de implantação de painéis e folhetos pela Mineropar foi decisivo para a integração entre geologia e turismo no Paraná. “Hoje o termo geoturismo, amplamente utilizado em outros países, começa a se tornar em voga no Paraná e no Brasil, com a conseqüente valorização da geologia como um potencial produto turístico”, afirma Piekarz.
Na geoconservação, ele destaca os tombamentos realizados pela Secretaria de Estado da Cultura do Paraná, partindo da proposição da Mineropar, dos primeiros afloramentos rochosos no Estado – as Estrias Glaciais de Witmarsum, em Palmeira, e uma pequena pedreira em Coronel Vivida, que guarda os vestígios do impacto de um astroblema (cratera provocada pelo impacto de um corpo celeste que colidiu com a Terra).
Este ano, a atividade Levantamento de Sítios Geológicos e Paleontológicos do Paraná será concentrada em roteiros geoturísticos, principalmente em Almirante Tamandaré, Colombo, Campo Magro, São José dos Pinhais e Curitiba, além de outros planejados como os de Tibagi, Witmarsum, Prudentópolis e Vila Velha.

Cratera de impacto é transformada em sítio geológico no Paraná


[17/12/2006] A cratera de impacto de Vista Alegre, no Paraná, descoberta em 2004, pelo professor Álvaro Penteado Crósta, do Instituto de Geociências, acaba de ser transformada em um sítio geológico voltado para o turismo e para a divulgação científica. Ao lado de pontos históricos consagrados no Paraná, como o Parque Nacional de Iguaçu que abriga as Cataratas do Iguaçu, o Parque de Vila Velha e a Unidade de Conservação da Ilha do Mel, a cratera de Vista Alegre também recebeu o reconhecimento da Mineropar – Minerais do Paraná, empresa estatal que regula as ações na área de geologia e recursos minerais naquele estado. Uma cratera de impacto consiste nas marcas deixadas na superfície dos planetas pelo impacto de corpos celestes, como asteróides, meteoritos ou cometas. A solenidade aconteceu sábado (16) , em Vista Alegre, com a presença do professor Álvaro Crosta; de Eduardo Salamuni, diretor-presidente da Mineropar-Minerais do Paraná e o prefeito de Coronel Vivida, Pedro Mezzomo.

Mineropar lança em Foz mapa geológico do Sudoeste do Paraná


Mineropar lança em Foz mapa geológico do Sudoeste do Paraná

A Mineropar lança nesta quarta-feira (9), em Foz do Iguaçu, o Mapeamento do Terceiro Planalto do Paraná / Formação Serra Geral (Sudoeste do Paraná). Será durante o 4º Simpósio de Vulcanismo e Ambientes Associados. A Mineropar é uma das empresas e órgãos públicos que apóiam o evento. O trabalho desenvolvido pela Mineropar permitiu a sistematização e a organização do conhecimento geológico da região Sudoeste do Paraná, na fronteira com a Argentina e divisa com Santa Catarina. Segundo o diretor-presidente da empresa, Eduardo Salamuni, o Estado conta agora com um poderoso instrumento de fomento à pesquisa mineral e oferece aos investidores um trabalho confiável e orientador de estratégias a médio e longo prazos. “É uma iniciativa que, sem dúvida, promove um impacto socioeconômico muito positivo para o Paraná”, avalia. O mapeamento da Serra Geral pode ser encontrado em livro - Geologia e Recursos Minerais do Sudoeste do Estado do Paraná - e em meio digital. As informações de superfície da região Sudoeste foram atualizadas e incorporadas ao mapa geológico e ao mapa de recursos minerais, estruturados em Sistema de Informações Geográficas (SIG). Para atingir os objetivos do mapeamento, foram realizados trabalhos de mapeamento geológico, coleta de amostras, estudos petrográficos e análise química de amostras de rochas e sedimentos ativos de corrente, além de fotografias aéreas e de imagens de satélite, complementadas com estudos geofísicos e confecção de modelo digital do terreno. O mapeamento da Serra Geral foi realizado com o apoio do Ministério de Minas e Energia, por meio da Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral (SGM), Serviço Geológico do Brasil – CPRM, e do governo do Paraná, por intermédio da Secretaria de Estado da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul (SEIM) e da Mineropar. SIMPÓSIO – O 4º Simpósio de Vulcanismo e Ambientes Associados, promovido pela Sociedade Brasileira de Geologia (SBG), começou nesta terça-feira, 8, e vai até sábado (11). O lançamento do mapeamento geológico do Sudoeste do Paraná, feito na escala 1:200.000, ocorrerá nesta quarta-feira (9), às 20h, no Hotel Bella Itália. De acordo com a SBG, o evento é uma reunião científica e tem como objetivo a integração científica entre pesquisadores da área, nacionais e internacionais, relacionando os mais recentes conhecimentos das estruturas e texturas das rochas vulcânicas. Ainda segundo a SBG, a abrangência deste simpósio envolve discussões que permeiam, não só os aspectos científicos dos eventos vulcânicos, como da sua importante contribuição econômica quando relacionados à concentração de depósitos minerais.(Agência Estadual de Notícias)